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1.
Fisioter. Bras ; 23(3): 440-450, 27/06/2022.
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1436380

ABSTRACT

Introdução: O tratamento para o câncer de colo do útero (CCU) traz sequelas para o trato urinário inferior que podem resultar em sintomas urinários. Objetivo: Analisar as queixas urinárias e a qualidade de vida (QV) de mulheres no pós-tratamento de CCU. Métodos: Estudo transversal, com amostragem por conveniencia, realizado com 44 mulheres encaminhadas por médicos oncologistas. Utilizou-se uma ficha de avaliação fisioterapêutica, o questionário "King's Health Questionnaire" (KHQ) para avaliar a QV. A apresentação da estatística descritiva foi feita com as frequências das variáveis e suas respectivas porcentagens. Para a apresentação dos dados do KHQ, utilizaram-se as frequências, porcentagens e intervalo de confiança de 95%. Resultados: As queixas urinárias relatadas foram urgência miccional, incontinência urinária de esforço (IUE) e noctúria, 23%, 20%, 20%, respectivamente. Os grupos que realizaram tratamento adjuvante apresentaram mais queixas urinárias quando comparados com as participantes que realizaram somente a cirurgia. A QV esteve alterada para pior em sete dos oito domínios do KHQ. Conclusão: O tratamento para CCU pode gerar diversos sintomas urinários para estas mulheres, sendo estes efeitos negativos de curto e longo prazo. A urgência miccional teve maior prevalencia e percebeu-se piores resultados quando realizado o tratamento adjuvante.

2.
Fisioter. Bras ; 23(2): 288-304, mai 19, 2022.
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1436266

ABSTRACT

Objetivo: Analisar a adesão de mulheres incontinentes à fisioterapia pélvica auxiliada por smartphone (aplicativo), em comparação a abordagens tradicionais. Métodos: Estudo longitudinal randomizado controlado de 128 mulheres: G1 fisioterapia face a face auxiliada por aplicativo; G2 fisioterapia face a face e folha de exercícios impressa; G3 aplicativo somente e G4 folha impressa somente. Realizadas 12 sessões de fisioterapia face a face, em grupo, uma vez por semana, durante 3 meses. Resultados: 77 (60,2%) aderiram ao tratamento e 51 (39,8%) não. Os aderentes tinham em média 48,3 anos, contra 44,5 das não aderentes (p = 0,015). Houve menor adesão às metodologias síncronas: G1, 19 (50%), G2, 21 (28,8%), quando comparadas às assíncronas: G3, 3 (13,6%), e no G4, 8 (32%) (p = 0,025). Fumantes (71,4%) e usuárias de álcool (53,85%) não aderiram (p = 0,002 e p = 0,016 respectivamente). 50 mulheres apresentaram IU de esforço, 67 IU mista e 11 IU de urgência, não correlacionada à adesão (p = 0,06). Nenhuma das mulheres não aderentes possuiu renda superior a 6 salários-mínimos. Conclusão: A adesão ao treinamento muscular do assoalho pélvico é maior quando a fisioterapia é associada a um aplicativo móvel. O tabagismo, o consumo de álcool e a categoria de renda impactam negativamente na adesão.

3.
Fisioter. Bras ; 23(2): 305-318, mai 19, 2022.
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1436325

ABSTRACT

Introdução: Para aliviar ou prevenir as disfunções dos músculos do assoalho pélvico é necessário sejam treinados seus parâmetros funcionais: coordenação, força, potência, resistência e pré-contração, bem como tenham capacidade de alongamento suficiente durante a passagem do bebê, a fim de evitar lacerações e outras lesões. Objetivo: Avaliar a percepção de puérperas acerca do uso do balão vaginal, em termos cognitivo-comportamental, na preparação para o parto vaginal. Métodos: Estudo descritivo do tipo transversal e qualitativo, realizado com puérperas primíparas de parto vaginal que fizeram ou não o uso do balão vaginal durante a gestação, avaliadas por meio de uma ficha de avaliação sociodemográfica e obstétrica e da aplicação dos questionários sobre os eventos do trabalho de parto e de percepção do uso Epi-No. Resultados: Participaram do estudo 20 puérperas. Não houve diferença entre as puérperas quanto a presença de lacerações vaginais e o tempo de trabalho de parto. Todas as mulheres do grupo que utilizaram o balão vaginal perceberam influência positiva no trabalho de parto. Conclusão: O treinamento dos músculos do assoalho pélvico para o parto com balão vaginal exerceu efeito positivo na preparação cognitivo-comportamental da amostra estudada, o que facilitou o trabalho de parto.

4.
Rev. Pesqui. Fisioter ; 11(4): 750-758, 20210802. tab, ilus
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: biblio-1349108

ABSTRACT

INTRODUÇÃO: O balão vaginal pode ser uma opção para preparar os músculos do assoalho pélvico para o parto vaginal. Suas implicações para as funções urinária e sexual precisam ser mais estudadas. OBJETIVO: Avaliar as implicações do balão vaginal na preparação para o parto vaginal nas funções sexual e urinária. METODOLOGIA: Estudo transversal realizado em Belém do Pará, com primíparas de partos vaginais, de 18 a 40 anos. Formouse dois grupos: o GE se constituiu de puérperas que usaram o balão vaginal durante a gravidez provenientes da Clínica Cafisio Mulher e o GC de puérperas que não fizeram uso do balão vaginal durante a gestação, provenientes do Centro de Saúde Escola do Marco. Utilizou-se uma ficha de avaliação sociodemográfica, um questionário com perguntas acerca dos eventos do trabalho de parto, o International Consultation on Incontinence Questionnaire Short Form e o Female Sexual Function Index. Foi utilizado o software Excel para entrada dos dados, confecção das tabelas e análise estatística descritiva das variáveis. RESULTADOS: Em ambos os grupos, a maioria das mulheres apresentou alguma perda urinária, com impactos diferentes na qualidade de vida. Quanto à função sexual, ambos os grupos estão abaixo do ponto de corte, o que indica disfunção sexual. No entanto, não foi possível estabelecer uma associação entre a função urinária e sexual entre os dois grupos devido às diferenças no tamanho da amostra entre os grupos. CONCLUSÃO: As funções urinária e sexual de ambos os grupos estavam alteradas.


INTRODUCTION: Vaginal balloon can be an option to prepare the pelvic floor muscles for vaginal birth. Its implications for urinary and sexual functions need to be further studied. OBJECTIVE: To evaluate the implications of the vaginal balloon in preparation for vaginal birth on sexual and urinary functions. METHODOLOGY: Cross-sectional study was carried out in Belém do Pará, with primiparous women from vaginal births, aged between 18 and 40 years. Two groups were formed: the EG consisted of postpartum women who used the vaginal balloon during pregnancy from the Clínica Cafisio Mulher and the CG of postpartum women who did not use the vaginal balloon during pregnancy, from the Centro de Saúde Escola do Marco. A sociodemographic evaluation form, a questionnaire with questions about labor events, the International Consultation on Incontinence Questionnaire Short Form, and the Female Sexual Function Index were used. Excel software was used for data entry, preparation of tables, and descriptive statistical analysis of the variables. RESULTS: Most women had some urinary loss in both groups, with different impacts on quality of life. As for sexual function, both groups are below the cutoff point, which indicates sexual dysfunction. However, it was impossible to establish an association between urinary and sexual function between the two groups due to differences in sample size. CONCLUSION: The urinary and sexual functions of both groups were altered.


Subject(s)
Pregnant Women , Cross-Sectional Studies , Pelvic Floor
5.
Fisioter. Bras ; 22(1): 61-71, Mar 19, 2021.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1284032

ABSTRACT

A transexualidade trata da mudança dos indivíduos de seu sexo masculino ou feminino identificado no nascimento para viver em sociedade sob sua alternativa de identidade de gênero. Visando essa adequação são realizados procedimentos transexualizadores, no entanto, pouco se conhece sobre a função sexual e urinária após esses processos. Neste sentido, este estudo propôs avaliar as funções sexuais e miccionais de homens transexuais submetidos à terapia hormonal. Participaram do estudo 13 homens transexuais e foram utilizados os questionários: Escala de Desconforto Sexual Feminino (FSDS-R), Índice de função sexual feminina (FSFI), Teste de Três Perguntas sobre Incontinência (3IQ), Protection, Amount, Frequency, Adjustment, Bodyimage (PRAFAB). Foi utilizado o software Excel para entrada dos dados, confecção das tabelas e análise estatística descritiva. No FSDS-R, 10 (76,92%) dos homens trans apresentam-se desconfortáveis sexualmente. A pontuação média da FSFI foi de 14,8 pontos, sugerindo disfunção sexual. No teste de 3IQ, 25% relataram perder urinária, destes, 75% apresentam urgência miccional e 25% apresentam Incontinência Urinária (IU) por esforço. No score total do PRAFAB, 50% apresentaram IU leve e 50% obtiveram IU moderada. Portanto, a avaliação foi positiva para tendência a disfunções sexuais nesta população. No que concerne a função miccional, a minoria dos homens trans manifestaram alterações. (AU)


Transsexuality is about changing individuals of their male or female gender identified at birth to live in society under their alternative gender identity. Aiming at this adaptation, transsexualizing procedures are performed, however, little is known about the sexual and urinary function after these processes. In this sense, this study proposed to evaluate the sexual and urinary functions of transsexual men submitted to hormonal therapy. Thirteen transsexual men participated in the study and the questionnaires were used: Female Sexual Discomfort Scale (FSDS-R), Female Sexual Function Index (FSFI), Three Questions Incontinence Test (3IQ), Protection, Amount, Frequency, Adjustment, Body image (PRAFAB). Excel software was used for data entry, preparation of tables and descriptive statistical analysis. In FSDS-R, 10 (76.92%) of trans men are sexually uncomfortable. The average FSFI score was 14.8 points, suggesting sexual dysfunction. In the 3IQ test, 25% reported losing urine, of these, 75% had urinary urgency and 25% had urinary incontinence (UI) on exertion. In the total PRAFAB score, 50% had a mild UI and 50% had a moderate UI. Therefore, the assessment was positive for a tendency towards sexual dysfunction in this population. Regarding the voiding function, the minority of trans men showed changes. (AU)


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Young Adult , Urinary Incontinence , Transgender Persons , Sexual Dysfunction, Physiological , Severity of Illness Index , Cross-Sectional Studies
6.
Fisioter. Bras ; 21(5): 501-509, Nov 19, 2020.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1283577

ABSTRACT

Introdução: O tratamento do Câncer de Colo do Útero (CCU) traz consequências anátomofuncionais para o sistema genital. Objetivo: Verificar o efeito da fisioterapia nas complicações ginecológicas e na qualidade de vida (QV) das mulheres após o tratamento do CCU. Métodos: Ensaio clínico, com 16 mulheres que realizaram tratamento do CCU, alocadas em dois grupos: 10 para o Grupo ambulatorial (GAM) e 6 para o Grupo domiciliar (GDE). A intervenção consistiu em massagem perineal e treinamento dos músculos do assoalho pélvico por seis semanas, porém o GAM realizou o acompanhamento em ambulatório e o GDE em domicílio. Resultados: As complicações ginecológicas mais prevalentes encontradas em ambos os grupos foram a estenose, o ressecamento vaginal, o encurtamento vaginal, o estreitamento vaginal, a dispareunia e a diminuição da libido. Após o protocolo, o GAM apresentou melhora estatisticamente significante para a estenose, para o ressecamento, o encurtamento vaginal, estreitamento vaginal e para a diminuição da libido. Conclusão: Tanto as queixas ginecológicas, quanto a função muscular tiveram melhora estatisticamente significante no GAM e alguns domínios do questionário de função sexual e do questionário de QV apresentaram resultados similares de melhora em ambos os grupos. (AU)


Introduction: The treatment of Cervical Cancer (CC) has anatomofunctional consequences for the genital system. Objective: To verify the effect of physical therapy on gynecological complications and quality of life (QOL) in women after CC treatment. Methods: Clinical trial, with 16 women who underwent CC treatment, divided into two groups: 10 for the outpatient group (GAM) and 6 for the home group (GDE). The intervention consisted of perineal massage and training of the pelvic floor muscles for six weeks, with the GAM performed on an outpatient basis and the GDE at home. Results: The gynecological complications found in both groups were stenosis, vaginal dryness, vaginal shortening, vaginal narrowing, dyspareunia and decreased libido as the most prevalent in both groups. After the protocol, the GAM showed a statistically significant improvement for stenosis, dryness, vaginal shortening, vaginal narrowing and decreased libido. Conclusion: Both gynecological complaints and muscle function had a statistically significant improvement in GAM, while aspects related to some domains of the sexual function questionnaire and regarding the perception of QOL showed similar results in both groups. (AU)


Subject(s)
Humans , Female , Uterine Cervical Neoplasms , Physical Therapy Modalities , Pelvic Floor , Sexual Health
8.
Rev. Pesqui. Fisioter ; 10(2): 346-354, Maio 2020. tab, ilus
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: biblio-1223771

ABSTRACT

Apesar de todos os avanços das ciências da saúde, a abordagem durante o trabalho de parto segue ainda ponto de inúmeras controversas e pouco consenso baseado em evidência, dentre as quais técnicas com ou sem o uso das mãos durante o expulsivo, respectivamente hands-on e hands-off, tem ganho destaque na literatura. OBJETIVOS: investigar se o uso da técnica hands-on, em oposição à hands-off, é de fato benéfico às parturientes. MÉTODO: Revisão sistemática, nas bases de dados Pubmed, BVS, PEDro e Scielo, usando as palavras-chave birth, hands-on e hands-off isoladas ou combinadas, bem como suas variantes em português. Dados foram organizados por técnica, instrumento de medida e resultados. RESULTADOS: Dos 14 estudos que compuseram a presente revisão, apenas três foram ensaios controlados. Seis estudos apontaram a ocorrência de menos lesões quando a técnica hands-on foi utilizada, mas em todos os estudos controlados não houve diferença estatística significativa entre os resultados dos grupos. CONCLUSÃO: A técnica hands-on vem sendo utilizada ao redor do mundo, mas não há suficiente evidência de que ela de fato previna qualquer tipo de lesão obstétrica. Apesar de existirem ensaios controlados, o contraste dos resultados quanto à laceração entre os grupos controle e teste não é forte o suficiente para conclusões mais sólidas.


Despite all the advances in health sciences, the approach during labor still follows a number of controversial and little consensus based on evidence, among which techniques with or without the use of hands during expulsion, respectively hands- on and hands-off, have gained prominence in the literature, but still lack in consensus. AIMS: to investigate whether the use of the hands-on technique, as opposed to the hands-off, is indeed beneficial to parturient women. METHOD: Systematic review, in Pubmed, BVS, PEDro and Scielo databases, using the keywords birth, hands-on and hands-off isolated or combined, as well as its variants in Portuguese. Data were organized by technique, measurement instrument and results. RESULTS: Of the 14 studies that comprised the present review, only three were controlled trials. Six studies pointed to the occurrence of less injuries when the hands-on technique was used, but in all controlled studies, there was no statistically significant difference between the results of the groups was low. CONCLUSION: The hands-on technique has been used around the world, but there is not enough evidence that it actually prevents any type of obstetric injury. Despite the existence of controlled trials, the contrast of the results regarding the laceration between the control and test groups is not strong enough for more solid conclusions.


Subject(s)
Natural Childbirth , Labor, Obstetric , Physical Therapy Specialty
9.
Rev. Pesqui. Fisioter ; 10(1): 93-102, Fev. 2020. tab, ilus
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: biblio-1223458

ABSTRACT

A disfunção do desejo sexual feminino é prevalente e impacta negativamente sobre a função sexual e a qualidade de vida, mas não existem escalas funcionais que levem em conta função e disfunção. OBJETIVO: construir e validar uma escala curta para avaliação funcional do desejo sexual feminino. MÉTODO: Correlação dos resultados de função do desejo sexual avaliado pelo Índice de Função Sexual Feminina (FSFI) e a nova escala funcional, em uma amostra via internet da população feminina brasileira em geral por meio do teste T de Student e o coeficiente de Spearman. Curva ROC fomentou a análise de corroboração entre os dados do domínio disfunção do desejo do FSFI com a nova escala de avaliação funcional. RESULTADOS: Metade das mulheres da amostra apresentou disfunção sexual pelo FSFI, sendo que um terço apresentou disfunção do desejo sexual. Houve boa correlação entre os resultados da nova escala e do domínio desejo sexual do FSFI, bem como boa sensibilidade e especificidade do modelo pela curva ROC. CONCLUSÃO: a nova escala curta de avaliação funcional do desejo sexual feminino com base na Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde pode ser uma ferramenta útil na avaliação da função do desejo sexual feminino.


Female sexual desire dysfunction is prevalent and negatively impacts sexual function and quality of life, but there are no functional scales that take into account function and dysfunction. OBJECTIVE: To construct and validate a short scale for functional evaluation of female sexual desire. METHOD: Correlation of sexual desire function results assessed by the Female Sexual Function Index (FSFI) and the new functional scale in an internet sample of the Brazilian female population in general through the Student's t test and the Spearman coefficient. ROC curve fostered corroborating analysis between data from the FSFI desire dysfunction domain with the new functional assessment scale. RESULTS: Half of the women in the sample had sexual dysfunction by FSFI, and one third had sexual desire dysfunction. There was a good correlation between the results of the new scale and the FSFI sexual desire domain, as well as good sensitivity and specificity of the model by the ROC curve. CONCLUSION: The new short functional rating scale for female sexual desire based on the International Classification of Functioning, Disability and Health may be a useful tool in assessing the function of female sexual desire.


Subject(s)
Sexual Dysfunctions, Psychological , Women , Validation Study
10.
Rev. baiana saúde pública ; 43(3): 641-652, 20190303.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1253057

ABSTRACT

A incontinência urinária (IU) se manifesta como uma doença crônica de início gradual, com agravamento progressivo. Os tipos de IU mais frequentes no sexo feminino são a de esforço, seguida da de urgência e da IU mista. Este estudo tem como objetivo discutir o conhecimento de mulheres sobre incontinência urinária a respeito da fisioterapia pélvica como opção no tratamento da IU. Para isso, procedeu-se uma revisão sistemática a partir de buscas nas bases de dados eletrônicas SciELO, LILACS, Google Scholar, PEDro e Pubmed, com as palavras-chave orientação, conhecimento, assoalho pélvico, mulheres fisioterapia e incontinência urinária, bem como suas associações e variantes em inglês, restritas a estudos brasileiros publicados em português ou inglês. Foram incluídos estudos observacionais transversais que trataram de alguma forma sobre o conhecimento público a respeito da fisioterapia no tratamento da IU. Foram selecionados dez artigos para revisão. De modo geral, os estudos utilizaram como instrumentos de medida questionários direcionados à análise do de conhecimento das participantes a respeito do tema descrito. Considera-se que o nível de conhecimento acerca da IU, de seus tratamentos e da fisioterapia pélvica em si é insatisfatório. É consenso entre os autores a necessidade de ações e estratégias que promovam a educação em saúde, tanto para profissionais de saúde quanto para os pacientes em si.


Urinary incontinence (UI) manifests itself as a chronic disease with gradual onset, with progressive worsening. The most common types of UI in females are stress UI, followed by urgency UI, and mixed UI. To discuss women's knowledge about urinary incontinence regarding pelvic physiotherapy as an option in the treatment of UI. Systematic review, using electronic searches in SciELO, LILACS, Google Scholar, PEDro and Pubmed databases, with the keywords orientation, knowledge, pelvic floor, women physiotherapy and urinary incontinence, as well as their associations and variants in English, restricted to Brazilian studies published in Portuguese or English. Cross-sectional observational studies were included, which dealt in some way with the public knowledge about physiotherapy in the treatment of UI. Ten articles were selected for review. In general, the studies used questionnaires to measure the participants' knowledge regarding the described topic as measurement instruments. The level of knowledge about UI, its treatments and pelvic physiotherapy itself, is unsatisfactory. There is a consensus among the authors the need for actions and strategies that promote health education, both for health professionals and for the patients themselves.


La incontinencia urinaria (IU) se manifiesta como una enfermedad crónica de inicio gradual, con empeoramiento progresivo. Los tipos más comunes de IU en las mujeres son la de estrés, seguida de la de urgencia y la mixta. Este estudio tiene como objetivo discutir el conocimiento de las mujeres sobre la incontinencia urinaria con respecto a la fisioterapia pélvica como una opción en el tratamiento de la IU. Esta es una revisión sistemática, utilizando búsquedas en las bases de datos SciELO, LILACS, Google Scholar, PEDro y PubMed, con las palabras clave "orientación", "conocimiento", "suelo pélvico", "mujeres fisioterapia" e "incontinencia urinaria", así como sus asociaciones y variantes en inglés, restringidas a estudios brasileños publicados en portugués o inglés. Se incluyeron estudios observacionales transversales, que trataban de alguna manera el conocimiento público sobre la fisioterapia en el tratamiento de la IU. Se seleccionaron 10 artículos para su revisión. Los estudios utilizaron cuestionarios para medir el conocimiento de los participantes sobre el tema descrito como instrumentos de medición. El nivel de conocimiento sobre la IU, sus tratamientos y la fisioterapia pélvica en sí misma es insatisfactorio. Existe un consenso entre los autores sobre la necesidad de acciones y estrategias que promuevan la educación sanitaria, tanto para los profesionales de la salud como para los propios pacientes.


Subject(s)
Humans , Female , Urinary Incontinence , Women , Knowledge , Physical Therapy Specialty
11.
Rev. bras. ciênc. saúde ; 23(1): 107-110, 2019. tab.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1009258

ABSTRACT

Objetivo: comparar os sintomas urinários de primíparas de parto normal e cesárea. Métodos: foi realizado um estudo observacional analítico do tipo transversal realizado com 98 primíparas O estudo ocorreu no Centro de Saúde Escola do Marco, da Universidade do Estado do Pará, na Cidade de Belém do Pará, com mulheres que fizeram o acompanhamento do pré-natal nos anos de 2012 e 2013. A amostra foi definida por conveniência. Os critérios de inclusão para a participação da pesquisa foram: mulheres com idade entre 18 e 35 anos, primíparas de parto normal ou cesárea no período de dois meses a dois anos do pós-parto e que tenham assinado o TCLE. Os critérios de exclusão foram: mulheres multíparas, que tiveram histórico de gravidez de risco, diabéticas, hipertensas, que estivessem em novo período gestacional ou tiveram período gestacional menor que 37 semanas e que apresentaram algum sintoma urinário prévio à gravidez. A análise estatística foi feita com aplicação do Teste Exato de Fisher com índice de significância de 5%. Resultados: Participaram do estudo 98 mulheres primíparas, sendo que 41 primíparas de parto normal e 57 de parto cesárea. Quanto à prevalência dos sintomas urinários relacionados ao tipo de parto, observou-se que a noctúria foi citada por 13 (22,8%), seguida da polaciúria 8 (14%) das mulheres que realizaram parto cesárea, enquanto que a urge-incontinência e a polaciúria ocorreram em 13 (31,71%) e 6 (14,6%), respectivamente, mulheres que tiveram parto normal. Conclusão: O surgimento dos sintomas urinários independe da via de parto. (AU)


Objective: to compare urinary symptoms in primiparous women with normal and cesarean delivery. Methods: An observational, analytical cross-sectional, study was performed with 98 primiparous women. The study was carried out at the Center of Health School of Marco, of the State University of Pará, in the city of Belém do Pará, Brazil, with women who underwent antenatal care between the years of 2012 and 2013. Sampling was defined for convenience. The inclusion criteria for the participation of the research were: women aged between 18 and 35 years, primiparous women of normal birth or cesarean section in the period of two months to two years postpartum and who signed the ICF. The exclusion criteria were: multiparous women, who had a history of risky pregnancies, diabetic, hypertensive, who were in a new gestational period or had a gestational period of less than 37 weeks, and who presented some urinary symptom prior to the pregnancy. Statistical analysis was performed using Fisher's Exact Test with a significance level of 5%. Results: 98 primiparous women participated in the study, 41 of whom were primiparous women of normal birth and 57 of cesarean birth. Regarding the prevalence of urinary symptoms related to the type of delivery, nocturia was cited by 13 (22.8%), followed by polaciuria 8 (14%) of the women who underwent cesarean delivery, whereas urge-incontinence and polaciuria occurred in 13 (31.71%) and 6 (14.6%), respectively, women who had normal delivery. Conclusion: The appearance of urinary symptoms does not depend on the route of bith delivery. (AU)


Subject(s)
Female , Women's Health/trends , Urologic Diseases/urine
12.
Rev. ciênc. méd., (Campinas) ; 27(3): http://dx.doi.org/10.24220/2318-0897v27n3a4283, set.-dez. 2018. ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-981293

ABSTRACT

No pós-parto, pode haver dor durante a relação sexual e disfunções do assoalho pélvico, que são associadas ao parto vaginal pela possibilidade de lesões perineais ou episiotomia, levando a indicações de cesariana eletiva como fator de proteção da função sexual. Assim, este estudo propõe analisar a relação entre parto por vaginal ou cesárea e a presença de dispareunia no período pós-parto. Foi realizada uma revisão integrativa nas bases de dados Lilacs e PubMed utilizando os descritores "Sexual Dysfunction, Physiological" e "Postpartum Period". Foram encontrados 28 artigos, sendo incluídos 13 por se encaixarem nos critérios de elegibilidade. Os resultados mostraram que a dispareunia pode ocorrer em 24,0 a 85,7% das puérperas. Após o primeiro parto vaginal, 21,0% apresentam avulsão dos levantadores do ânus, mas 62,0% não são evidentes após um ano. A alteração do corpo perineal não está relacionada a laceração ou a função sexual, mas 32,5% das mulheres que relataram dor perineal no primeiro mês relataram dispareunia aos 6 meses. 85,7% relatam dor na primeira relação pós-parto e as que tiveram cesariana foram mais propensas a dispareunia seis meses após o parto. 31,5% das lactantes aos 6 meses e 24,1 a 28,3% das que apresentaram queixas psicossocias relataram dispareunia. Concluiu-se que a disfunção sexual pode ocorrer nos primeiros meses tanto no pós-parto por via vaginal quanto cesariana, mas após o primeiro ano do parto, a função sexual parece se restabelecer independente da via de parto, com exceção dos traumas perineais severos.


In the postpartum period there may be pain during sexual intercourse and pelvic floor dysfunctions related to vaginal delivery due to the possibility of perineal tears or episiotomy and suggesting a protective effect of elective cesarean section on sexual function. Thus, this study proposes to examine the relationship between vaginal delivery or elective cesarean section and the presence of dyspareunia in the postpartum period. A integrative review was carried out in the Lilacs and PubMed databases using the descriptors "Sexual Dysfunction, Physiological" and "Postpartum Period". Twenty-eight articles were found, with 13 being included because they fit the eligibility criteria. The results showed that the dyspareunia can occur in 24.0 to 85.7% of puerperal women. After the first vaginal delivery, 21.0% had levator ani avulsion injury, but 62.0% are not evident after one year. Alteration of the perineal body is not related to laceration or sexual function, but 32.5% of women reporting perineal pain in the first month reported dyspareunia at 6 months. Another 85.7% reported pain in the first postpartum sexual intercourse and those who had cesarean section had more risk for dyspareunia up to six months after delivery. A total of 31.5% of women who breastfeed at 6 months and between 24.1 and 28.3% of those who presented psychosocial complaints reported cases of dyspareunia. It was concluded that the sexual dysfunction may occur in the first few months after delivery, either both vaginal or cesarean, but after the first year of delivery, sexual function seems to be restored regardless of the mode of delivery, with the exception of severe perineal traumas.


Subject(s)
Humans , Female , Sexual Dysfunction, Physiological , Postpartum Period , Dyspareunia , Cesarean Section , Natural Childbirth
13.
Rev. ciênc. méd., (Campinas) ; 27(2): http://dx.doi.org/10.24220/2318-0897v27n2a4242, maio-ago. 2018. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-980792

ABSTRACT

Objetivo Verificar o entendimento acerca da atuação da fisioterapia nas disfunções do assoalho pélvico por parte dos profissionais de saúde da rede pública. Métodos Trata-se de um estudo transversal realizado com profissionais médicos e enfermeiros que trabalham nas Unidades Básicas de Saúde vinculadas ao Núcleo de Apoio à Saúde da Família 1 do município de Timbó, Santa Catarina. Por se tratar de um estudo descritivo e exploratório, os dados serão apresentados por estatística descritiva simples. Como instrumento de avaliação, foi utilizado um questionário misto criado pelas autoras abordando o conhecimento dos distúrbios cinesiológico-funcionais pélvicos humanos e da atuação da fisioterapia pélvica. Resultados A pesquisa finalizou com 13 participantes: 6 médicos e 7 enfermeiros, que demonstraram conhecer as disfunções do assoalho pélvico, assim como a atuação da fisioterapia pélvica. Conclusão A maioria dos profissionais assinalou conhecer a atuação da fisioterapia pélvica e desses, a maioria se deu através do contato com fisioterapeutas da rede. Os motivos mais frequentes de encaminhamentos listados pelos médicos são a incontinência urinária, prolapsos genitais, disfunções sexuais, gravidez e disfunções anorretais.


Objective To verify the understanding about the performance of physiotherapy in pelvic floor dysfunctions by public health care professionals. Methods This is a cross-sectional study carried out with medical professionals and nurses working at the Basic Health Care Units linked to the Family Health Support Center - 1 in the city of Timbó, Santa Catarina, Brazil. As it is a descriptive and exploratory study, data will be presented by simple descriptive statistics. As an evaluation tool, a mixed questionnaire was created by the authors addressing the knowledge of human pelvic kinesiologicalfunctional disorders and the performance of pelvic physiotherapy. Results The research was performed with 13 volunteers: 6 physicians and 7 nurses, who demonstrated to have a good understanding about pelvic floor dysfunctions, as well as about the performance of pelvic physiotherapy. Conclusion Most of the professionals indicated that they had a good understanding about the performance of pelvic physiotherapy and of these, most of them acquired it through the contact with physiotherapists of the public health care system. The most common reasons for referrals listed by physicians are urinary incontinence, genital prolapse, sexual dysfunction, pregnancy, and anorectal dysfunction.


Subject(s)
Humans , Sexual Dysfunction, Physiological , Urinary Incontinence , Public Health , Pelvic Floor , Physical Therapy Specialty
14.
Rev. ciênc. méd., (Campinas) ; 27(1): 47-57, jan.-abr. 2018. ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-948444

ABSTRACT

As disfunções do trato urinário inferior impactam a qualidade de vida de crianças ao causarem incontinência urinária e infecções do trato urinário. Dentre estas tem destaque a disfunção miccional, caracterizada por um padrão miccional incomum, onde ocorre a perda da capacidade de armazenamento, estocagem e esvaziamento. A fi sioterapia emerge como técnica promissora no tratamento destas crianças, mas não há clareza sobre quais técnicas são as mais usadas e mais efi cazes neste tipo de tratamento. Revisão sistemática sobre as técnicas fi sioterápicas para o tratamento da disfunção miccional infantil nas bases SciELO, LILACS e PubMed, restrita a ensaios clínicos randomizados. De um total de 99 artigos retornados apenas oito tratavam sobre disfunção miccional. As técnicas mais utilizadas foram a uroterapia comportamental (hidratação, diário miccional, treino miccional, dieta) e reeducação do assoalho pélvico, e as mais eficazes foram a uroterapia comportamental junto a redução do assoalho pélvico associada ao biofeedback. A literatura é parca sobre o tema, mas todas as técnicas apresentaram resultados, apesar da grande heterogeneidade metodológica que impediu qualquer análise comparativa mais precisa. A uroterapia comportamental associada ao treinamento dos músculos do assoalho pélvico auxiliado por biofeedback foi a técnica que apresentou melhores resultados.


Lower urinary tract dysfunctions impact the quality of life of children, by causing urinary incontinence and urinary tract infections. Among these, voiding dysfunction stands out, characterized by an unusual voiding pattern, with loss of storage capacity and bladder emptying. Physiotherapy emerges as a promising technique in the treatment of these children, but there is no clarity about which techniques are the most used and most effective in this type of treatment. Systematic review of physiotherapeutic techniques for the treatment of voiding dysfunction in children in three databases: SciELO, LILACS and PubMed, restricted to randomized controlled trials. From a total of 99 articles, only eight were about voiding dysfunction. The most used techniques were behavioral urotherapy (hydration, voiding diary, bladder training, diet) and reeducation of the pelvic floor, where the most expressive results were a combination between urotherapy with pelvic floor muscle exercise aided by biofeedback. The literature is sparse on the issue, but all the techniques showed satisfying results, despite the large methodological heterogeneity that prevented any further precise comparative analysis. Behavioral urotherapy associated with pelvic floor muscle training aided by biofeedback was the technique that presented better results.


Subject(s)
Humans , Child, Preschool , Child , Urinary Tract , Child , Pelvic Floor , Physical Therapy Specialty , Urination
15.
Rev. méd. Minas Gerais ; 28: [1-6], jan.-dez. 2018.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-967206

ABSTRACT

O número de mulheres que vêm adentrando o campo esportivo cresce consideravelmente. Entretanto, vale ressaltar que tal prática pode ser considerada de risco ao sistema reprodutivo feminino e aos músculos do assoalho pélvico. O objetivo do estudo foi comparar a CCAP em atletas praticantes da modalidade voleibol do sexo feminino e de mulheres sedentárias. Foi realizado um estudo com 20 mulheres, sendo 10 atletas de voleibol (GA) e 10 mulheres sedentárias (GS), do tipo transversal prospectivo quantitativo, no qual avaliou-se a capacidade de contração dos músculos do assoalho pélvico (CCAP) dessas mulheres e comparouse a CCAP entre os grupos GA e GS. A avaliação da CCAP foi realizada através do perineômetro. Após a avaliação não foi observada diferença estatisticamente significativa com relação a CCAP entre os grupos GA e GS, porém no GA a média da CCAP foi inferior a do GS. (AU)


The number of women who practice sports, among them volleyball has grown considerably, however, the modality may bring a special risk to these athletes, due to negative effects on the reproductive system. A cross-sectional prospective quantitative study was conducted with 20 women, including 10 volleyball players (GA) and 10 sedentary women (GS), in which we evaluated the ability of contraction of the pelvic floor muscles (CPFM) in volleyball athletes women and compared with CPFM in sedentary women. The evaluation of CPFM was done using the perineometer developed by the researcher. After the evaluation there was no statistically significant difference related to CPFM between the GA and GS groups, but the GA's average of CPFM was inferior to the GS's. (AU)


Subject(s)
Humans , Female , Adult , Young Adult , Pelvic Floor , Muscle Contraction , Physical Therapy Specialty , Sedentary Behavior , Athletes , Healthy Lifestyle
16.
Rev. ciênc. méd., (Campinas) ; 26(3): 127-133, set.-dez. 2017.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-948386

ABSTRACT

da incontinência urinária de mulheres no climatério. Trata-se de revisão bibliográfica a partir dos termos climatério, incontinência urinária e fi sioterapia, bem como de suas variantes em inglês, nas bases LILACS, MedLine/PubMed, SciELO e PEdro. Observou- -se que a fisioterapia para mulheres no climatério com incontinência urinária contribui diretamente para melhorias no quadro clínico e controle miccional, sendo a cinesioterapia e o treinamento do assoalho pélvico as técnicas mais mencionadas. Não houve grande aprofundamento nas especificidades do climatério. O estudo conclui que a fisioterapia pélvica pode contribuir de modo decisivo no tratamento da incontinência urinária no climatério, sendo necessárias pesquisas de melhor qualidade metodológica para aprofundar os estudos de fisioterapia e direcioná-los às especificidades desse período.


The objetive to describe the contributions of physiotherapy on Urinary Incontinence in climacteric women. Electronic research by the terms menopause, urinary incontinence and physiotherapy and its variants in Portuguese at the electronic databases LILACS, MedLine/PubMed, SciELO and PEdro. The physiotherapy for climacteric women with urinary incontinence contributes to improvements of voiding control and other symptoms, where kinesiotherapy and pelvic floor muscle training were the most common. There was not much specificities of menopause. Pelvic physiotherapy may contribute decisively to the treatment of Urinary Incontinence in menopause women, but studies with better methodological quality are necessary, especially for the specificities of the menopause.


Subject(s)
Humans , Female , Urinary Incontinence , Women , Climacteric , Pelvic Floor , Physical Therapy Specialty , Climacteric
17.
Fisioter. Bras ; 18(2): f: 189-I: 196, 2017000.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-884406

ABSTRACT

Introdução: O câncer de colo do útero se apresenta como a segunda neoplasia maligna mais comum entre as mulheres. Seu tratamento consiste principalmente em cirurgias, quimioterapia e radioterapia, o que pode trazer como consequência disfunções no assoalho pélvico. Objetivo: Objetivou-se neste estudo avaliar as disfunções do assoalho pélvico consequente ao tratamento de câncer do colo do útero. Material e métodos: Durante a coleta de dados foram avaliadas 12 mulheres, investigando presença de dispareunia, grau de força da musculatura pélvica, presença de disfunção miccional e existência de estenose vaginal. Resultados: Ao verificar dispareunia, observou-se que 75% das pacientes relataram dor durante a relação sexual. No que diz respeito à força dos músculos do assoalho foi verificado que 41,7% das mulheres apresentavam AFA 2. Quanto à presença de disfunção miccional, nenhuma das pacientes relatou alguma disfunção. Ao verificar presença de estenose vaginal, observou-se uma media de 6,63. Quando comparado o número de sessões de radioterapia com a estenose vaginal, não houve significância estatística devido ao número restrito da amostra. Conclusão: Com o trabalho pode-se concluir que entre as participantes deste estudo, todas apresentaram alguma disfunção do assoalho pélvico após o tratamento de câncer do colo do útero. (AU)


Introduction: The cervical cancer appears as the second most common neoplasm malignancy among women worldwide. Its treatment consists mainly on surgery, chemotherapy and radiotherapy. As a result of this treatment dysfunctions of the pelvic floor muscles can be caused. Objective: The object of this study was to identify the pelvic floor dysfunctions after treatment of cervical cancer. Methods: During data collection twelve women were evaluated and investigated the presence of dyspareunia, the muscular strength of the pelvic floor, urinary symptoms and existence of vaginal stenosis. Results: The dyspareunia was observed and found that 75% of patients reported pain during intercourse. In reference to the muscular strength of the pelvic floor we found that 41.7% of women had AFA2. Nobody reported urinary symptoms. The vaginal stenosis was also observed and the mean was 6.63 cm. When comparing the number of radiotherapy sessions with vaginal stenosis, we did not have statistical significance due to the restricted sample. Conclusion: We concluded that pelvic floor dysfunctions are common after treatment of the cervical cancer. (AU)


Subject(s)
Humans , Female , Adult , Middle Aged , Uterine Cervical Neoplasms , Cervix Uteri , Pelvic Floor , Sexual Health , Urinary Incontinence
18.
Femina ; 44(4): 270-275, dez. 30, 2016.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1050874

ABSTRACT

O enfraquecimento da musculatura do assoalho pélvico pode prejudicar a função urinária e sexual das mulheres. A perda de alguma função fisiológica, mesmo que temporária, causa alterações no cotidiano das pacientes, provocando impacto psicossocial e na sua qualidade de vida. O presente estudo busca quantificar o impacto da incontinência urinária (IU) na qualidade de vida sexual das mulheres através de uma revisão da literatura atual disponível, publicada entre 2000 e 2015. Apesar dos dados serem ainda inconsistentes, comprovou-se que a incontinência urinária afeta de maneira importante a sexualidade e a qualidade de vida de parte importante das mulheres acometidas.(AU)


The pelvic floor muscles weakness can impair urinary and sexual function of women. The loss of some physiological function, even if temporary, causes changes in the daily lives of patients, causing psychosocial impact and affecting their quality of life. This study seeks to quantify the impact of urinary incontinence (UI) in the quality of sexual life of women through a review of the currently avaiable data, publishe between 2000-2015. Even data are still inconsistent it was demonstrated that urinary incontinence significantly affects sexuality and important part of quality of life of affected women.(AU)


Subject(s)
Humans , Female , Quality of Life , Urinary Incontinence , Psychosocial Impact , Sexual Behavior , Pelvic Floor/physiopathology , Sexuality
19.
Fisioter. Bras ; 17(6): f: 544-I: 550, nov.-dez. 2016.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-883380

ABSTRACT

Introdução: A disfunção sexual feminina (DSF) é condição prevalente e que impacta negativamente sobre o emocional e a qualidade de vida. Apesar dos apontamentos da relação da DSF com o desgaste emocional por insatisfação sexual (DEIS) e inteligência emocional (EI), a associação entre eles não é clara. Objetivo: Estudar a função sexual feminina e sua associação com DEIS e EI. Métodos: Convite em redes sociais e cartazes para maiores de idade. Avaliação da função sexual com o FSFI, o DEIS com o Female Sexual Distress Scale ­ Revised (FSDSr) e EI com o AES, além de um questionário sociodemográfico; associações pelo Teste-T ou Chi-quadrado. Resultados: Das 39 mulheres sexualmente ativas que responderam aos questionários, 25,6% apresentou DSF, sendo 58,9% no domínio orgasmo, 56,4% nos domínios dor e excitação, 51,3% no satisfação, 43,5% no desejo e 41% no lubrificação. Idade e uso de anticoncepcionais hormonais estiveram associados à DSF. IE esteve inversamente relacionada à DSF, e houve forte associação entre DSF e DEIS. Conclusão: DSF está associada ao DEIS e a menores escores de EI, além de idades mais jovens e o uso de anticoncepcionais hormonais. (AU)


Background: Female sexual dysfunction (FSD) is a prevalent condition and impacts negatively on emotional and quality of life. Despite the suppose relation between FSD sexual distress (SD) and emotional intelligence (EI), the association between them remains unclear. Objective: To study the female sexual function and its association with SD and EI. Methods: Invitation on social networks and posters for assessment of sexual function with the FSFI, SD with Female Sexual Distress Scale ­ Revised (FSDSr) and EI with the AES, and a sociodemographic questionnaire; associations by T-test or Chi-square. Results: Of the 39 sexually active women who answered the questions, 25.6% presented DSF, with 58.9% in the orgasm domain, 56.4% in the domains pain and excitement, 51.3% satisfaction, 43.5% desire and 41% lubrication. Age and use of hormonal contraceptives were associated with DSF. IE was inversely related to the DSF, and there was a strong association between DSF and SD. Conclusion: DSF is associated with the SD and lowest scores of EI, and younger ages and the use of hormonal contraceptives. (AU)


Subject(s)
Humans , Female , Adolescent , Sexuality , Emotional Intelligence , Prevalence , Stress, Psychological
20.
Fisioter. Bras ; 17(5): f: 442-I: 449, set.-out. 2016.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-882976

ABSTRACT

Objetivo: Estudar a prevalência de disfunção sexual e fatores de risco associado em universitárias jovens do sul brasileiro. Métodos: A função sexual de estudantes de fisioterapia de três cidades foi avaliada por meio do Female Sexual Function Index (FSFI). A associação entre a disfunção sexual (DS) em cada domínio e variáveis sociodemográficas foi verificada pelo teste qui-quadrado ou Exato de Fisher. Regressões logísticas binárias, bruta e ajustada, examinaram as associações. Resultados: Foram incluídas 244 estudantes, média etária 23 ± 6 anos, heterossexual (93,9%), solteira (68,9%), nuligesta (79,5%), usuária de anticoncepcional hormonal (75%), vivendo com mais três a cinco pessoas (64,6%), renda conjunta de R$ 3.600,00 a R$ 5.500,00 (26,4%), sendo 13,1 mães e 10% gestantes. Média etária dos parceiros 25,9 ± 6 anos, a maioria (58,2%) com nível superior de escolaridade, média etária do relacionamento atual 3,9 ± 3 anos. A prevalência total de DS foi de 25%, mas 90% das não afetadas apresentaram ao menos um domínio do FSFI afetado. Para as 244 voluntárias os domínios mais afetados foram lubrificação (61,7%), dor (58,8%), desejo (57,6%), orgasmo (54,3%), excitação (50,6%) e satisfação (31,7%). União estável, idade do parceiro (p = 0,01) e da mulher (p = 0,00) estiveram associadas à DS. A DS da excitação e lubrificação esteve associada à renda (p = 0,01). DS do orgasmo foi associada à união estável (p = 0,01), idade da mulher (p = 0,03) e do parceiro (p = 0,01) e do relacionamento (p = 0,04) e o uso de anticoncepcionais hormonais (p = 0,04). A DS da satisfação foi associada à união estável (p = 0,00), idade da mulher (p = 0,03), relacionamentos recentes (p = 0,00) e a gestação (p = 0,00). Dor sexual foi associada ao maior número de pessoas vivendo na mesma casa (p = 0,00). Conclusão: A DS feminina é prevalente em jovens universitárias no sul do país, sendo o problema associado ao estado civil, idades mais jovens da mulher e do parceiro, relacionamentos recentes, falta de privacidade, anticoncepcionais hormonais, gestação.(AU)


Purpose: To study the prevalence of sexual dysfunction and associated risk factors in young graduation students in southern Brazil. Methods: The sexual function of physical therapy students from three different cities was evaluated by the Female Sexual Function Index (FSFI). Association between sexual dysfunction (SD) in each domain and sociodemographic data was tested by chi-square test or Fisher's exact. Binary logistic regressions examined the associations. Results: 244 students were included, mean age 23 ± 6 years old, heterosexual (93.9%), single (68.9%), nuligesta (79.5%), users of hormonal contraceptives (75%), living with three to five people (64.6%), income between R$ 3,600.00 to R$ 5,500.00 (26.4%), 13.1% mothers and 10% pregnant. Mean age of partner 25.9 ± 6 years old, mainly (58.2%) with higher level of education. Average age of the current relationship was 3.9 ± 3 years. Total prevalence of SD was 25%, but 90% of unaffected women showed at least one domain of FSFI affected. For 244 volunteers the most affected domains were lubrication (61.7%), pain (58.8%), desire (57.6%), orgasm (54.3%), arousal (50.6%) and satisfaction (31.7%). Stable union, partner's age (p = 0.01) and women (p = 0.00) were associated with DS. The arousal and lubrication SD were associated with income (p = 0.01). Orgasm SD was associated with stable union (p = 0.01), woman's (p = 0.03) and partner's (p = 0.01) age, recent relationship (p = 0.04), use of hormonal contraceptives (p = 0.04). Satisfaction SD was associated with stable union (p = 0.00), woman's age (p = 0.03), recent relationship (p = 0.00) and pregnancy (p = 0.00). Sexual pain was associated with high number of people living in the same household (p = 0.00). Conclusion: SD is prevalent in female graduation students in southern Brazil, and the problem is associated with marital status, young age of woman and partner, recent relationships, lack of privacy, hormonal contraceptives and pregnancy.(AU)


Subject(s)
Humans , Female , Adult , Sexual Dysfunction, Physiological , Prevalence , Risk Factors , Students
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